Como chegar ao som perfeito

27/04/2018· Compartilhe linkedin

A performance musical em eventos pode parecer simplesmente “ir lá e tocar”, mas a realidade não poderia ser mais diferente! Uma boa apresentação passa por uma preparação intensa e minuciosa que muitas vezes começa meses antes de subir no palco. Os artistas passam por diversas etapas da produção, indo desde a escolha do repertório até o momento do evento, passando por ensaios e pela passagem de som. E por falar em passagem de som, você sabe como regular o som do palco de acordo com o porte e local do seu evento? Aqui vão algumas dicas para uma sonoridade perfeita!

Conheça seu estilo

Diferentes gêneros musicais possuem diferentes características sonoras. Muitas vezes o estilo de música pode trazer dificuldades em determinados espaços. Shows de heavy metal têm mais facilidade em “sobrar” frequências por conta da intensidade com que os instrumentistas tocam. Já instrumentos acústicos são naturalmente difíceis de captar justamente por sua caixa de ressonância, possuindo uma tendência maior para a realimentação. Esteja preparado para adequar a sonorização às particularidades do seu estilo musical.

Domine seu equipamento

É muito importante saber a função de cada coisa e seus nomes, até mesmo para instruir alguém que vá ajudar na montagem. Conheça seu cabeamento, os tipos de entrada, a voltagem de cada periférico, o que liga onde. Entenda que “PA” é todo o som endereçado ao público, logo tudo que sai da mesa de som faz parte do PA. Saiba os tipos de caixas e microfones disponíveis e, principalmente, saiba trabalhar com eles. E é importante lembrar: seu equipamento não é só o que você possui e vai levar para o evento. Tudo que você for utilizar, ainda que seja da casa, faz parte do seu equipamento para aquele momento específico. Não tenha medo de fazer perguntas!

Esteja atento ao ambiente

O ajuste mais adequado do som depende muito dos fatores externos, também. Observe se o local do evento possui azulejos, carpetes e sofás, que tem uma tendência a refletir ou absorver o som. A disposição das mesas e outros elementos do mobiliário também faz diferença, causando uma reverberação natural do som. A organização do espaço muitas vezes dispensa o uso de efeitos como o reverb, um tipo de preenchimento de ambiência. Como o ambiente já é preenchido naturalmente, sobrecarregar a ambiência acaba “embolando” o som.

É importante lembrar também que o ajusto do som no ambiente vazio é bem diferente do que será percebido com a casa cheia. E não é apenas pela conversa e outros sons que as pessoas fazem. O espaço ocupado pelos corpos diminui a ressonância da sala, aumentando a pressão sonora.

Coloque a mão na massa

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Volume, intensidade e potência

Equipamento montado e ambiente mapeado: chegou a hora de efetivamente regular o som. Comece pelo volume, que é a intensidade sonora. Equilibre os volumes individuais dos instrumentos e ajuste o volume geral depois, pensando sempre nas características do ambiente. A intensidade está diretamente relacionado à quantidade de potência disponível para amplificar o som: quanto maior a potência disponível, mais limpo é o som. Cada local requer uma quantidade de potência específica e o ideal é deixar uma “folga“ para garantir a performance do áudio.

Timbre

Timbre é o aspecto que contempla os graves, médios e agudos, e deve ser a segunda maior preocupação em uma passagem de som. É comum ver pessoas que, ao ouvir muito o agudo, abrem ainda o grave e o médio para “balancear” o som. Essa prática traz um prejuízo imenso à sonoridade geral, pois sobram frequências e fica um aspecto de sujeira. Nesses casos de sobra, o ideal é ir limpando as frequências a partir da redução do que está aparecendo demais.

Retorno

O sistema de retorno serve para enviar sinais de áudio para os músicos no palco. Com controles específicos na mesa de som, é possível escolher quais instrumentos de referência sonora serão enviados para o palco. O retorno pode ser feito de duas formas: utilizando caixas de som ou fones de ouvido. Para o sistema in-ear, cada músico escuta no fone seu próprio som e o dos companheiros, após ser captado no palco e ajustado na mesa de som.

Já as caixas de retorno ou monitores são colocadas no próprio palco, viradas para os músicos. Esses monitores podem ser coletivos, individuais ou mesmo duplos, dependendo da configuração e porte da banda. Mas a configuração mais comum consiste em um monitor para cada integrante, localizados na parte frontal do palco – exceto para o baterista. Para ele, são necessários um ou dois monitores no fundo ou laterais do palco, mais próximos ao instrumentista.

Depois dos ajustes, é só aproveitar o som incrível em um evento inesquecível. Independente do tamanho dele, saiba que a Auratec tem as melhores estruturas para palcos e pistas de dança. Entre em contato com a gente!

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