A agência por trás dos produtores musicais

Em qualquer profissão, em qualquer setor, existe uma lei do mercado que estabelece todas as regras para os profissionais envolvidos. A partir de uma realidade que muitas vezes pode não passar de uma simples ilusão, a pessoa deve estar preparada para assumir o compromisso com a atividade que irá exercer.

No mercado musical, por exemplo, o produto que será vendido ou exposto é a própria música. E há vários fatores por trás de uma produção que envolvem tanto o profissional responsável pela criação quanto o dinheiro envolvido no negócio.

Ou seja, se há grana na parada, há interesse de terceiros. Aí que surgem as famosas agências. No mundo da música, são conhecidas também como bookers, que são empresas ou pessoas dispostas a “investir” em novos produtores, novos talentos da música. E muitas vezes, elas acabam atraindo os profissionais com pouca experiência, que não entendem muito bem a lei do mercado e acham que toda e qualquer ajuda é bem vinda.

Tal pensamento pode ser muito válido. Afinal, os bookers são responsáveis pelo gerenciamento do artista, negociações, marketing, parceria e toda a logística em suas apresentações, funções um tanto quanto complexas. Por outro lado, as agências não oferecem um salário fixo e o lucro do produtor musical sai das comissões a partir das vendas.

Na prática, o que uma agência faz é exatamente o que o próprio artista poderia fazer, com exceção do produto principal em questão, a música. Os bookers “iludem” ao tomar conta de toda a burocracia do negócio, a parte chata. Funções que o produtor prefere terceirizar, ficando responsável apenas pela criação.