Facebook x Youtube: quem leva a melhor na indústria musical?

21/02/2017· Compartilhe linkedin

Que o Youtube é a principal plataforma de vídeo da atualidade, ninguém duvida. Que os serviços de streaming, como Spotify, SoundCloud ou Apple Music, estão ganhando cada vez mais força no mercado da música, todos já sabem. Agora, parece ser a vez de uma gigante das redes sociais também entrar na indústria musical.

De acordo com uma publicação da Bloomberg, o objetivo do Facebook é oferecer uma alternativa ao Youtube. A nova plataforma seria voltada para serviços de vídeos e músicas criados pelos próprios usuários, além de poder realizar parcerias profissionais com gravadoras e artistas. É basicamente o que a plataforma de vídeos do Google faz no licenciamento do conteúdo musical, sendo mais uma fonte de lucros para o Zuckerberg e sua turma.

Com o novo serviço, o artista poderia lançar o vídeo diretamente na plataforma, sem a necessidade de intervenção do Youtube, por exemplo, que apresenta os videoclipes musicais como um dos tipos de conteúdo mais populares da rede.

Desta forma, além de ser uma alternativa aos usuários de plataformas de vídeos, o Facebook tentaria quebrar o monopólio do Google no setor, que já vem durando mais de uma década. Consequentemente, a nova plataforma pressionaria o modelo adotado pelo Youtube no controle dos direitos autorais, muito questionado por vários artistas da indústra musical.

 

Quem leva a melhor?

Com o lançamento do novo serviço, ainda sem confirmação no mercado, a expectativa de todos no ramo é se o Facebook, com toda a sua rede, conseguirá bater de frente com o Youtube, já consolidado na indústria da música.

Atualmente, o Facebook está com quase dois bilhões de usuários, um número que não se pode ignorar no mercado. Isso sem falar nos valores gerados em publicidade. Outro ponto destacado pela Bloomberg é que a rede social ainda vai combater a pirataria, muito comum no mercado musical, e compartilhar as receitas de publicidade com os artistas.

Já o Youtube, além de ser uma marca já adotada por vários músicos e produtores, também vem rendendo números significativos em receitas, somente no setor.

Assim fica difícil saber quem levaria a melhor numa possível disputa entre as duas gigantes. Mas só quem tem a ganhar são os usuários das plataformas e os fãs da música, com mais alternativas para conteúdo de vídeo na internet.

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